É sempre bom relembrar a primeira reunião, e a da Julice foi incomum. A talentosa Julice Vaz -apresentada pela Halfin e Associados, do Roberto Halfin, que então prestava consultoria de marketing – decidiu desenvolver o negócio de pães, e precisava de nome e marca para o seu negócio. Havia estudado na França, e via nas boulangeries francesas uma referência para o seu negócio.
Ficou claro na reunião que ela era a estrela do negócio, e que tratar a marca como uma grife, assinando com seu nome, seria muito apropriado, a exemplo de tantas outras com o nome do autor. No entanto, disse ela: “mas meu nome é Julice… é nordestino, não tem nada de francês …”. No mesmo momento corrigi: “ooxê, é só mudar o sotaque e vira francês: “julíc bulangerrí” (pronunciando com sotaque francês). E dessa forma a Julice se tornou francesa, com imediata adesão dela e do Halfim, fluente no francês, e com DNA parisiense.
Isto definiu uma marca em forma de assinatura, e uma aparência de produtos artesanais, em seus materiais. A marca simples e objetiva, facilitou as aplicações em embalagens, rótulos, tags de produtos, papelaria básica. Demais materiais foram desenvolvidos internamente, com muito bom gosto e critério pela mesma e equipe, que mantiveram o espírito definido para a marca. Chegamos a fazer alguns estudos para a fachada da loja, com visual de padaria francesa.
“Ficou claro na reunião que ela era a estrela do negócio, e que tratar a marca como uma grife, assinando com seu nome, seria muito apropriado, a exemplo de tantas outras com o nome do autor. No entanto, disse ela: “mas meu nome é Julice… é nordestino, não tem nada de francês …”. No mesmo momento corrigi: “ooxê, é só mudar o sotaque e vira francês: “julíc bulangerrí” (pronunciando com sotaque francês). E dessa forma a Julice se tornou francesa, com imediata adesão dela e do Halfim, fluente no francês, e com DNA parisiense.